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  • vilarongaandrea

Mendoza….Terra do sol e do bom vinho!

Mendoza, a maior e a mais importante região vitivinícola da Argentina, onde suas videiras que são plantadas aos pés da Cordilheira dos Andes nos dá vinhos potentes e ao mesmo tempo agradáveis de beber.



Você já ouviu falar de Mendoza? E sobre os vinhos de Mendoza?


O que faz dessa região tão especial? E que maravilhosos vinhos produzem!


Terra do Malbec — Luján de Cuyo é a DOC do país — a altitude e o clima seco são indicadores de qualidade dessa casta.


Terra da Malbec……opa, uma pausa…! Mendoza já não é a terra só da Malbec, é a terra da cabernet sauvignon, bonarda, syrah, petit verdot, torrontes, merlot, cabernet franc e muitas outras…..essa última, a cabernet franc, segundo o Instituto Nacional Vitivinínicola da Argentina o INV, desde 2011, houve um crescimento de mais de 171% nas plantações, mas a caberbet franc será assunto para um outro post, voltamos para Mendoza!


Mendoza é considerada a terra do sol e do bom vinho. Está entre as cinco maiores cidades da Argentina e de acordo com o último senso (2010), a cidade possui mais de 1.700.000 de habitantes e que no ano de 2017 já ultrapassou os 2.000.000, sendo a cidade que mais cresce em todo o país.


Uma cidade totalmente arborizada, com suas acequiais nas calçadas que parecem verdadeiras armadilhas para quem não está acostumado..e olha que eu quase caí em uma..rsrs…a cidade do churrasco onde é utilizado a lenha e não carvão, dá a carne um sabor especial do campo, que acompanhado com umas empanadas regionais e um bom vinho argentino pode ser a sua melhor experiência gastronômica no local.


Também não pode ficar de fora dos seus passeios o mirador do Parque Aconcágua, que é a maior montanha da américa.


As vinícolas estão divididas em três principais regiões: Maipú, Luján de Cuyo e Valle de Uco, esta última a mais nova região vitivinícola de Mendoza, que está praticamente aos pés da pré Cordilheira, mas que antes de se transformarem nas principais regiões, houve muito vinho nessa história que de acordo com o INV – Instituto Nacional Vitivinícola da Argentina, começou assim:


“A história da viticultura argentina remonta na época da colonização, uma vez que o cultivo da videira estava intimamente relacionado com as práticas agrícolas dos colonos espanhóis.

As primeiras espécies de Vitis vinifera chegaram ao Cuzco (Peru) em meados do século XVI, desde lá se mudaram para o Chile e, a partir de 1551, foram introduzidas na Argentina, espalhando-se pelo centro, oeste e noroeste do país.

Seu cultivo foi promovido pelo consumo de vinho e uvas passas, como alimento calórico, pelos soldados, e também porque os sacerdotes missionários católicos implantaram vinhas, para ter o vinho que eles exigiram para celebrar a Santa Missa.

Nas províncias de Mendoza e San Juan, as primeiras vinhas foram implantadas entre 1569 e 1589, o que deu origem, ao longo do tempo, ao desenvolvimento de uma grande indústria que transformou a aridez desta área em oásis verdes e extensas.

Favorecido por condições climáticas e do excelente solo, a viticultura mostrou um desenvolvimento amplo e acelerado, principalmente nas províncias andinas.

No início do século XVII, já havia uma importante produção de vinhos, que levaram à busca de novos mercados, como a Província de Buenos Aires.

No final do século XIX, os barris de madeira começaram a ser utilizados em maior escala e, após 1853, a região vinícola mais importante do país sofreu uma transformação radical, devido à organização constitucional, a criação da Quinta Normal de Agricultura em Mendoza, que foi a primeira Escola Agrícola da República Argentina e a chegada da ferrovia. A regulamentação das leis do uso da água e da terra permitiu o crescimento da colonização, com o importante contributo dos imigrantes europeus que conheciam muito bem as técnicas vitivinícolas e o cultivo de variedades adequadas aos vinhos finos, o que levou a inovações na práticas enológicas utilizadas nas adegas até então.” (fonte INV)


Depois de muito blá blá blá, vamos ao que interessa que é o glu glu glu e conhecer pessoalmente esse oásis, percorrer os vinhedos e degustar os melhores vinhos, que muitos ainda não estão à venda no Brasil.


Visite o site, veja todas as opções de passeios e não hesite em me perguntar qualquer dúvida sobre a cidade ou vinícola, afinal foram 10 anos vivendo nesse pequeno paraíso que eu chamo de minha segunda casa.


Salud!


Andrea Vilaronga


Assessora de Vinhos e Sommelier..


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